Se você gosta de animação vai se apaixonar por esta história. Conta a amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. A amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Sem contar que a trama é baseada em fatos reais!
O roteirista e animador Adam Elliot, ganhou o Oscar de Melhor Curta de animação por Harvie Krumpet. Exibida no Anima Mundi de 2004.
Não é necessário conhecer os curtas para se encantar com Mary e Max, o primeiro longa-metragem do diretor. Mas se você tiver curiosidade, assista e entenderá que, para chegar neste filme Elliot, percorreu um caminho de descoberta e investigação do humano através do que ele mesmo define como clayography, neologismo entre clay - como é chamado entre os animadores o material do qual os bonecos de massinha são feitos - e biografia.
A animação permite usar metáforas divertidas e exagerar traços de personalidades para expressar sentimentos sem palavras, com singularidade, além de misturar a personalidade de seus protagonistas nos minuciosos cenários. Mary e Max demonstra o quanto o acúmulo das experiências nas narrativas curtas podem desenvolver o olhar e os tempos para contar uma história de fôlego.
Assistam!!!
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