sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Perder-se também é o caminho" (Clarice Lispector)

Sabe aqueles dias em que você pega sua melhor amiga, sai por aí sem rumo (perdidas), e no fim da tudo muito certo? Torna-se um dos passeios mais agradáveis de sua vida...


Foi assim que fui ao Museu da Língua Portuguesa ver a exposição da Clarice Lispector! Ah..Isso faz teeempo, em 2007. Mas preciso, pelo menos, (e não é de agora) comentar de Clarice!


Escritora, colunista, nascida na ucrânia, mas criada em Pernambuco e no Rio de Janeiro. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia, "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo", e que sua verdadeira pátria era o Brasil.


Fez direito, mas se viu frustada e seu escape foi a literatura. Com 19 anos (1940) lançou seu primeiro conto publicado numa revista, "Triunfo". Nesta mesma idade, publicou seu primeiro livro Perto do Coração Selvagem, no qual ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha de melhor romance de estréia. Muitos associaram o seu estilo literário introspectivo...


Morou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária BrasileiraTambém morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suiça, países para onde seu marido Maury foi escalado para trabalho. 


Mãe de dois filhos: Pedro, nascido na Suíça e Paulo nos EUA. 
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos.


Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos.

Em 1975 foi convidada a participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria na Colômbia.  A viagem de Clarice ganhou ares mitológicos, dando a ela o título de "a grande bruxa da literatura brasileira".


Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para a amiga Olga Borelli.

"A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice)."


Suas obras

Fonte: wikipedia.org

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