sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Danuza Leão

Nascida em Itaguassu, no Espírito Santo. Foi modelo profissional nos anos 50, atualmente é colunista do jornal Folha de São Paulo. E considera Paris o melhor lugar do mundo.

Posou para o pintor Di Cavalcante e teve uma calça sua da Yves Saint-Laurent surrupiada pela atriz Kim Novak, durante sua passagem pelo Brasil. Com o ator francês Daniel Gélin, de A Ronda, teve um affair marcante.
É mãe da artista plástica Pinky Wainer, do falecido jornalista Samuel Wainer Filho e de Bruno Wainer, empresário do ramo de distribuição cinematográfica, e avó do ator Gabriel Wainer.
Em 1992 obteve um grande êxito editorial com Na Sala com Danuza. Em 2006 lançou sua autobiografia Quase Tudo.
Danuza Leão, ainda declara frases marcantes como: “Sou uma pessoa de alma essencialmente suburbana.” e "Se quiser que o mundo saiba de uma determinada história, escolha a pessoa certa, conte e peça SEGREDO absoluto."

OBRAS

E TUDO TAO SIMPLES

Editora: Agir

"O mundo deu muitas voltas desde que Danuza Leão escreveu seu primeiro livro: Na sala com Danuza. Agora, 20 anos depois, a colunista fala com aquele charme que lhe é peculiar sobre etiqueta pós-internet, romance pós-celular e outras pós-modernidades. Com dicas para as classes emergentes sobre o que levar na primeira viagem de avião, para o filho que quer contar para a família que é gay e para as mães que estão vivendo sua segunda juventude depois dos 40, Danuza aposta num mundo sem ostentação e regras rígidas de etiqueta, em que o chique é ser simples e de bem com a vida."




FAZENDO AS MALAS

Editora: Companhia das Letras

"Afinal, o que é uma mulher sem malas?”
Essa é a pergunta que faz Danuza Leão ao se preparar para uma viagem curta à Europa. Tudo começa numa de suas constantes insônias, que ela tenta inutilmente driblar lendo, escrevendo, vendo televisão, ou mesmo trocando de lugar os móveis da sala. Ou, ainda, deixando a imaginação viajar. Pois foi da combinação entre um filme na televisão — com Ava Gardner, Tyrone Power, Errol Flynn e muitas touradas e flamencos — e suas divagações que lhe veio a idéia: por que não voltar à caliente Sevilha na época da animadíssima Feria?
Daí para uma viagem que incluísse, além da capital da Andaluzia, Lisboa, Paris e Roma foram apenas alguns telefonemas para empresas aéreas e hotéis. Tudo muito fácil. Exceto por um pequeno problema: seria preciso fazer a mala, ou melhor, as malas. Como diz Danuza, ela costuma levar, segundo os seus critérios, o mínimo possível. Só que — ela confessa também — seus critérios “são sempre exagerados”. E assim, graças a uma insônia — e carregando três malas grandes, todas cheias —, ela partiu para a breve e deliciosa viagem que relata neste livro repleto de dicas espertas e saborosas sobre hotéis, restaurantes, passeios e as obrigatórias compras. (Depois de uma jornada nas Galeries Lafayette e no Printemps de Paris, a autora joga a toalha: “Resultado do dia: uma mulher destruída, arrasada, querendo só uma coisa na vida: sossego, e nunca mais ouvir falar de compras. E vendendo a alma ao diabo para arranjar um táxi”.) 
A alegria colorida das festas sevilhanas, as tentações irresistíveis dos doces portugueses, os preços estratosféricos (e a qualidade nem tanto) das maisons e butiques parisienses, e a elegância e o romantismo dos homens romanos são alguns temas desta viagem conduzida pelas mãos sábias de Danuza Leão.
E, com sua ironia graciosa, ela encerra com chave de ouro: “Com todas as agruras que é viajar hoje em dia — as filas no check-in, as revistas para ver se você não é terrorista, as malas que são desfeitas e refeitas —, viajar ainda é das melhores coisas do mundo, e é bom aproveitar agora, já, porque os chineses estão chegando...”."




DE MALAS PRONTAS

Editora: Companhia das Letras

"Quando Danuza Leão faz as malas, é o leitor que pode se aprontar para uma boa viagem. Foi assim quando a autora visitou Sevilha, Lisboa, Paris e Roma em seu último livro, o best-seller Fazendo as malas, e não será diferente agora, neste giro por algumas das cidades mais modernas do mundo. Novamente privilegiando um roteiro enxuto, Danuza visitará São Paulo, Buenos Aires, Berlim e Londres.
O primeiro destino é a capital paulista. Sem se intimidar pelas centenas de lojas, museus, parques e hotéis, Danuza vai fundo na rota do luxo e do moderno, e ainda arruma tempo para desfrutar uma verdadeira madrugada paulistana, entre festas e casas noturnas povoadas pelas muitas tribos da cidade. Atenta às tendências, ela transforma este relato de viagem numa saborosa crônica de costumes, que seus leitores saberão reconhecer.
O mesmo ela fará em Buenos Aires e Berlim, as duas próximas paradas do roteiro, cidades tão distintas quanto autênticas e originais. Na primeira, dá um vislumbre da cultura portenha e passa por museus e cafés, casas de dança, livrarias e cemitérios. Já em Berlim, encontra uma cidade em ritmo de transformação, onde o impacto do fim do Muro se faz ver na moda e na noite, esta última uma das mais agitadas e concorridas da Europa.
E nada mais apropriado do que terminar esse giro em Londres, cidade referência em moda e consumo e um dos grandes centros cosmopolitas do mundo. Lá a autora encontra o que há de mais elegante, porém tudo sempre dentro da fina discrição britânica. Com desenvoltura, Danuza circula entre lojas de quatrocentos anos, sapatarias dignas de príncipes e reis e lendárias chapelarias. 
Ao final, um pequeno guia oferece informações sobre os lugares citados, para quem deseja viajar com sofisticação. Mas a sofisticação de Danuza, vale dizer, não é da ostentação e do luxo pelo luxo. Conforme somos conduzidos por essas cidades, descobrimos que ser sofisticado é viver bem, aproveitar as oportunidades e fugir do senso comum. E nada mal se for acompanhada de uma bolsa bem bacana, porque, afinal, ninguém é de ferro. O que conta é estar entre amigos, e fazer tudo a título de diversão."


NA SALA COM DANUZA (ED. DE BOLSO)

Editora: Companhia de Bolso


"Manuais de etiqueta há muitos por aí. Nenhum deles, no entanto, teve o impacto deste "Na sala com Danuza", lançado originalmente em 1992. O livro passou meses na lista dos mais vendidos — assim como o livro de memórias da autora, Quase tudo —, e a explicação é simples: aqui não se encontram regras dogmáticas, exageros, modismos. O que Danuza apresenta é quase uma crônica da vida em sociedade: os pequenos gestos que melhoram nosso dia-a-dia, o detalhe que faltava para um jantar perfeito entre amigos, a gafe que podemos evitar. E é justo esse tom que dá atualidade ao texto: enquanto uma regra pode cair em desuso, enquanto a moda quase sempre caduca, certas coisas permanecem. Basta saber observá-las."



QUASE TUDO

Editora: Companhia das Letras


"Aos quinze anos, Danuza Leão freqüentava a casa do pintor Di Cavalcanti. Aos dezenove, foi a primeira modelo brasileira a desfilar no exterior. Aos vinte, casou-se com um importante dono de jornal que tinha o dobro da sua idade. Tempos depois, com três filhos pequenos, separou-se para viver um grande amor com um cronista e compositor pobre. Aos quarenta e poucos, já avó, comandou as noitadas das boates Regine's e Hippopotamus (o que lhe valeu capa da revista <em>Veja</em> com o título "A grande dama da noite").
Danuza foi dona de butique, membro de júri de programa de auditório, relações-públicas, entrevistadora de TV, produtora de novela, cronista social, e publicou um livro de enorme sucesso sobre etiqueta moderna. E agora conta (quase) tudo de sua vida extraordinária nestas deliciosas memórias. São muitas histórias alegres ou picantes de uma mulher que sempre prezou sua independência, mas também episódios tristes de quem sofreu perdas dolorosas.
E, como se não bastasse tudo o que é sábia e generosamente narrado ao longo deste livro, há o <em>gran finale</em>, com as melhores páginas que o leitor brasileiro provavelmente leu nos últimos anos. Sem fazer pregações, sem dar receitas, sem propor panacéias, Danuza Leão oferece com simplicidade e franqueza uma imensa lição de vida."


Fontes:
www.travessa.com.br 
www.alexpalhano.com
www.frases.mensagens.nom.br


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